Catedral, vista a partir do Templo Mayor |
A
cidade do México é uma cidade bem grande, com população de mais de 8 milhões de
habitantes e cheia de contrastes sociais. Como qualquer cidade desse porte,
vê-se pobreza e riqueza numa mesma cena. Não é aconselhável ao turista se
enveredar pelos bairros da periferia, até porque, os principais locais de
visitação ficam mais próximos ao centro mesmo, mas, se quiser visitar algum
bairro mais distante, apenas tome alguns cuidados, aqueles que temos que tomar
aqui em São Paulo também e com certeza tudo sairá na maior tranquilidade. As
pessoas são muito simpáticas e afetuosas e estão sempre dispostas a te ajudar e
dar informações.
Todos
os dias íamos a pé até a Zócalo,
onde fica a Catedral, uma belíssima obra, que foi construída sobre parte das
ruinas do Templo Mayor, construção
asteca destruída pelos colonizadores. Ao lado da catedral fica um estande de
informações turísticas onde é possível contratar passeios de maneira muito
prática e confortável, inclusive com guias pessoais em carros próprios, com
preços dentro do esperado. Contratamos passeios para Teotihuacan, Catedral de
Nossa Sra. de Guadalupe, alguns pontos turísticos da cidade, Puebla, e
Cuernavaca e Taxco.
Templo Mayor
É uma série de prédios e esculturas que foram construídas em várias fases.
Em seu auge, esse templo deve ter sido maravilhoso, pois vê-se como deve ter sido ricamente adornado e colorido. O Templo foi destruído por volta de 1521 e sobre seus restos foram construídas as casas dos conquistadores.
Com o tempo, a cidade do México foi sendo construída sobre os escombros e a memória do Templo quase se perdeu, ser encontrada apenas em 1978, quando um monolito foi encontrado e então, após meses de escavações os edifícios foram enfim revelados.
Tantas foram as peças encontradas que, na década de 80 foi criado o Museu do Templo Mayor, ao lado do sítio arqueológico.Esse sítio arqueológico é imperdível, tanto pela sua beleza e história, quanto pela facilidade, pois fica há passos do Zócalo e de estações de metro.
Veja as fotos abaixo...
Caminhar
pelo Centro é muito gostoso, muitas lojas, movimentos, gente pra todo lado.
Inclusive aos domingos. Diferentemente do centro de São Paulo que fica meio
morto nos finais de semana, na Cidade do México “ferve” de gente. Muitas das
ruas principais são fechadas para ciclovias e as famílias vão em peso para as
ruas. É bonito de ver.
O
bairro de Coyoacan, próximo do
Campus da Universidade Autônoma do México (que visitamos também), lembra um pouco o bairro de Vila
Madalena em São Paulo, com muitos bares e restaurantes, lojas de artesanatos,
uma linda praça central, um viveiro e o Museu
Frida Kahlo.
Frida Kahlo foi uma artista mexicana do início do século 20, que estava à frente de seu tempo. Teve Paralisia, sofreu, aos 18 anos, um acidente que quase lhe tirou a vida, lhe impediu de ter filhos, obrigou-a a usar coletes ortopédicos, sofrimento que foi retratado em inúmeros quadros, mas, mesmo assim tornou-se uma das maiores artistas do século 20, e os mexicanos a adoram.
Algo que chamou nossa atenção foram os táxis elétricos, financiados pelo governo.
A cidade do México é, devido à sua localização e ao excesso de veículos, bastante poluída. Há muitos programas para diminuição da poluição: vistorias, fiscalização. Acho que funciona, porque apesar dos carros bem velhinhos, não vi nenhum soltando um "fumacerão" preto, como vemos por aqui. Um desses programas são os táxis elétricos, que, claro, tivemos que andar uma vez.
Coyoacan e o Museu Frida Kalo
Campus da Universidade |
Frida Kahlo foi uma artista mexicana do início do século 20, que estava à frente de seu tempo. Teve Paralisia, sofreu, aos 18 anos, um acidente que quase lhe tirou a vida, lhe impediu de ter filhos, obrigou-a a usar coletes ortopédicos, sofrimento que foi retratado em inúmeros quadros, mas, mesmo assim tornou-se uma das maiores artistas do século 20, e os mexicanos a adoram.
O
museu fica na casa onde morou com seu marido, o também artista Diego Rivera e onde também ficou hospedado o revolucionário russo Leon
Trotsky. As obras de Frida mostram toda a angústia, sofrimento e depressão pelo
qual ela passou durante a vida. O fato de não poder ter filhos também aparece muito em suas pinturas.
O
museu, além de obras da pintora, tem móveis roupas e utensílios de uso pessoal
(não pode tirar fotos dentro do museu).
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