No terceiro dia, já tínhamos reservado o ingresso para o Museu Vaticano (vale a pena comprar pelo site, com hora marcada e tudo, não precisamos enfrentar a enorme fila). Chegamos ao museu de metro, pegamos a linha sentido Battitini e descemos na estação Ottaviano - San Pietro, e seguimos o fluxo de pessoas, porque muita gente desce ali.
É
um museu enorme, com um acervo que parece não ter fim; têm obras gregas,
egípcias, medievais, antigas, pinturas, esculturas, tapeçaria, mapas, afrescos,
obras de autores famosos e de não tão famosos e o ápice de tudo, a Capela Sistina, onde acontece o
conclave, a reunião dos cardeais para eleição dos novos papas. Nela,
aglomeram-se a maioria dos visitantes, todos querendo ver cada detalhe da obra,
então fica um zum zum zum de pessoas falando e a cada minuto, uma gravação de
um padre pedindo: “silêncio”... Como assim? Centenas de pessoas comentando
sobre uma obra de arte daquelas, impossível obter silêncio... Coisas do Vaticano mesmo. É cansativo, mas vale
muito a pena, a quantidade de obras, a proximidade com tanta cultura, é
fascinante.
Saímos do museu direto para o pátio da Igreja de São Pedro, uma fila enorme para passar pelos detectores de metais, mas vai rapidinho. Primeiro fomos até o elevador, onde se pode subir até a cúpula.
Depois entramos na Igreja e que assombro que é aquilo! É realmente algo para fazer você se sentir pequenino diante de Deus. É emocionante ficar tão perto daqueles pilares que costumamos ver durante a Missa do Galo na noite de Natal, é muito bonito tudo aquilo.
Saímos
de lá direto depois da hora do almoço e fomos direto para o centro histórico de
Roma, onde almoçamos num restaurante que fazia parte do Guia Michelin muito
chique e caro, mas o único que ainda estava servindo almoço (não pense que você
vai almoçar a hora que quiser como aqui; na Itália os restaurantes servem
almoço apenas até as 14, no máximo 15 horas); eu estava faminta e pedi massa: a
porção de massa que recebi me fez quase chorar! Estava com fome e meu prato
tinha uns cinco raviólis com um molho delicioso, mas que não foram suficientes,
que vontade de repetir, mas com aquele preço, nem pensar hehehe, o bom foi que
sobrou espaço para vários gelatos!
Comer
na Itália é delicioso, mas bastante
caro, uma refeição é composta por entrada, prato principal e sobremesa, só
pedíamos ou a entrada ou o principal (que geralmente era composto por carne,
coisa caríssima por lá). Comemos carne umas duas vezes apenas, teve uma vez que
eu pedi massa com molho bolonhesa, só para comer a carne moída hehehe. Algo que
é delicioso e barato são os sorvetes (gelatos), divirta-se com os sabores
deliciosos, acho que são os melhores do mundo.
Há inúmeros obeliscos na cidade, em cada praza tem pelo menos um. São altos e enormes.
Pegamos o metro até a Piazza di Spagna. No final da tarde voltamos para o Hotel.
Dica 2: um dia para fazer tudo isso é pouco,
fizemos tudo meio rápido, eu gostaria de ter voltado em alguns lugares, mas não
deu tempo. Acho que vale a pena gastar mais tempo no Panteão, na Fontana di Trevi,
ver os detalhes com mais calma.
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