Chegamos a Paracas, no início da
noite e fomos direto para o Hotel El Condor (http://elcondorhotel.com/contact.php).
Fachada do Hotel El Condor |
A cidade de Paracas fica no
litoral peruano, na província de Pisco, em área desértica. É o ponto de partida
par a visita às Ilhas Ballestas, um santuário de aves e animais marinhos.
Pelicanos próximo ao porto. |
No dia seguinte à nossa chegada,
bem cedo, fomos até o píer para pagar o barco até as Ilhas Ballestas. O passeio
todo dura umas duas horas. Logo na saída observamos um geoglifo desenhado nas
areias na baía de Pisco: El Candelabro.
O desenho lembra um enorme candelabro de
aproximadamente 180 metros e dizem ter por volta de 2.500 anos (http://es.wikipedia.org/wiki/Candelabro_de_Paracas).
As origens do desenho são desconhecidas e o objetivo também. Pra ser sincera,
eu achei difícil acreditar que aquele desenho na areia está lá há mais de 2 mil
anos e nunca foi alterado, sei lá, é um mistério.
As Ilhas Ballestas são um
santuário de aves e outros animais marinhos que vivem em harmonia por lá. De
longe, já é possível escutar o som característico das aves marinhas: pelicanos,
mergulhões, pinguins, gaivotas, um coral barulhento e agitado. As ilhas eram
(não me lembro se ainda são) usadas para coleta de guano (fertilizante feito a
partir de fezes de aves), há algumas estruturas de madeira para essa
finalidade, mas tirando isso, não se vê mais nenhuma intervenção humana por lá.
Ao rodear as ilhas, vê-se uma grande quantidade de leões marinhos, mergulhando,
tomando sol, te observando, são curiosos e ficam olhando os barcos que passam. O
passeio é muito legal e os turistas de acotovelam para tirar a melhor foto do
pinguim ou da pose do leão-marinho.
Voltamos para Paracas e, como
ainda tínhamos tempo, fizemos o passeio nas dunas, para conhecer o deserto de
Paracas. Um lugar imperdível. O ambiente desértico é lindo, as cores mudam com
sol, o contraste do deserto com o mar, cenários que pareciam de outros
planetas; as vezes é possível ver pequenas conchas fossilizadas no chão,
indicando que no passado, o ambiente ali era diferente. É possível fazer o
passeio de bugue, mas eu fiz de vans de turismo. No litoral encontram-se
formações rochosas bem interessantes como a conhecida La Catedral, um arco
rochoso que foi danificado por um terremoto em 2007.
Fósseis |
A Catedral, ou o que sobrou... |
DICA: essa dica foi dada por um
garçon a um de nossos amigos do grupo, eles foram à noite ao restaurante e
pediram o Ceviche para o jantar, o garçom aconselhou que eles voltassem no
almoço, pois o pescado estaria mais fresco. Ou seja, coma Ceviche sempre no
almoço.
Neste restaurante estava se
apresentando um grupo musical e no final da apresentação ofereceram o CD. Eu
comprei e adorei as músicas típicas peruanas tocadas ao estilo tradicional, com
toques de zampoña (aquela flauta típica dos Andes), que tem um som lindo.
Por volta das 15 horas pegamos o
ônibus de volta a Lima. Na estrada podíamos ver as casinhas típicas da região,
feitas em palha, pois como nunca chove, não precisam de muita proteção.
A rodoviária de Paracas. |
Passamos mais uma noite em Lima
e, no dia seguinte, pegamos o voo para Cusco.
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