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domingo, 2 de novembro de 2014

Paracas e Ilhas Ballestas - Peru


Chegamos a Paracas, no início da noite e fomos direto para o Hotel El Condor (http://elcondorhotel.com/contact.php).
Fachada do Hotel El Condor
A cidade de Paracas fica no litoral peruano, na província de Pisco, em área desértica. É o ponto de partida par a visita às Ilhas Ballestas, um santuário de aves e animais marinhos.
Pelicanos próximo ao porto.
No dia seguinte à nossa chegada, bem cedo, fomos até o píer para pagar o barco até as Ilhas Ballestas. O passeio todo dura umas duas horas. Logo na saída observamos um geoglifo desenhado nas areias na baía de Pisco: El Candelabro.


O desenho lembra um enorme candelabro de aproximadamente 180 metros e dizem ter por volta de 2.500 anos (http://es.wikipedia.org/wiki/Candelabro_de_Paracas). As origens do desenho são desconhecidas e o objetivo também. Pra ser sincera, eu achei difícil acreditar que aquele desenho na areia está lá há mais de 2 mil anos e nunca foi alterado, sei lá, é um mistério.

As Ilhas Ballestas são um santuário de aves e outros animais marinhos que vivem em harmonia por lá. De longe, já é possível escutar o som característico das aves marinhas: pelicanos, mergulhões, pinguins, gaivotas, um coral barulhento e agitado. As ilhas eram (não me lembro se ainda são) usadas para coleta de guano (fertilizante feito a partir de fezes de aves), há algumas estruturas de madeira para essa finalidade, mas tirando isso, não se vê mais nenhuma intervenção humana por lá. Ao rodear as ilhas, vê-se uma grande quantidade de leões marinhos, mergulhando, tomando sol, te observando, são curiosos e ficam olhando os barcos que passam. O passeio é muito legal e os turistas de acotovelam para tirar a melhor foto do pinguim ou da pose do leão-marinho.










Voltamos para Paracas e, como ainda tínhamos tempo, fizemos o passeio nas dunas, para conhecer o deserto de Paracas. Um lugar imperdível. O ambiente desértico é lindo, as cores mudam com sol, o contraste do deserto com o mar, cenários que pareciam de outros planetas; as vezes é possível ver pequenas conchas fossilizadas no chão, indicando que no passado, o ambiente ali era diferente. É possível fazer o passeio de bugue, mas eu fiz de vans de turismo. No litoral encontram-se formações rochosas bem interessantes como a conhecida La Catedral, um arco rochoso que foi danificado por um terremoto em 2007.


Fósseis



A Catedral, ou o que sobrou...


Almoçamos num restaurante local e alguns de nossos amigos pediram o Ceviche, um marinado de pescado cru e limão, com cebola e temperos. Eu e o Cláudio ficamos no bom e velho Lomo Salteado (lombo refogado com muitos temperos e arroz branco), adoro carne vermelha e achei uma delícia.

DICA: essa dica foi dada por um garçon a um de nossos amigos do grupo, eles foram à noite ao restaurante e pediram o Ceviche para o jantar, o garçom aconselhou que eles voltassem no almoço, pois o pescado estaria mais fresco. Ou seja, coma Ceviche sempre no almoço.

Neste restaurante estava se apresentando um grupo musical e no final da apresentação ofereceram o CD. Eu comprei e adorei as músicas típicas peruanas tocadas ao estilo tradicional, com toques de zampoña (aquela flauta típica dos Andes), que tem um som lindo.
Por volta das 15 horas pegamos o ônibus de volta a Lima. Na estrada podíamos ver as casinhas típicas da região, feitas em palha, pois como nunca chove, não precisam de muita proteção.


A rodoviária de Paracas.





















Passamos mais uma noite em Lima e, no dia seguinte, pegamos o voo para Cusco.

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