Chegávamos
aos parques na hora de abertura, e só saíamos depois da queima de fogos, por
volta das 11 horas da noite.
Os
parques da Disney parecem um mundo à parte, você não se sente na Terra do
século 21. A educação dos empregados, o sorriso permanente no rosto, a
limpeza... alguns restaurantes, principalmente as docerias, são servidos por senhoras
gentis, lindas, fofas, que nos remetem à Vovó Donalda, chega a ser estranho tamanha
aura de paz e amizade hehehe.
Compramos
os ingressos para todos os parques aqui, numa agência de turismo que conhecemos
(Stile Turismo), com validade de cinco dias, a partir da ativação do mesmo no
primeiro parque.
Os
estacionamentos são pagos e são enormes, se você não marcar bem onde deixou o
carro, vai ficar difícil encontrá-lo à noite. Não vá achando que você vai estacionar onde quiser, há funcionários organizando de acordo com a chegada dos
carros: fica uma fila de carros, cada um estacionando ao lado do outro. Os
estacionamentos têm nomes de personagens, marque bem o seu. Depois, pega-se um
transporte, que pode ser um ônibus ou um trem até a entrada do parque.
Nos
parques, a quantidade de pessoas e de carrinhos de bebês é assustador. Na
entrada de quase todos os brinquedos existem os estacionamentos de carrinhos de
bebês; os pais deixam os carrinhos lá, com sacolas, bolsas, brinquedos e outras
coisas e quando voltam, tudo está lá, do jeito que deixaram!
Para
evitar algumas filas, principalmente nos brinquedos mais populares, vale a pena
pegar o “Fastpass”, que é uma entrada com hora marcada para alguns dos
brinquedos. O fastpass é adquirido em máquinas que ficam perto dos brinquedos,
você coloca seu ingresso e ela solta um bilhete com hora marcada para você
entrar no brinquedo. Você não pode pegar fastpass para todos os brinquedos, são
liberados a cada duas ou três horas para cada ingresso, então escolha bem os
brinquedos que tem mais filas.
Nos
parques há inúmeros restaurantes e lanchonetes e docerias... No Epcot, nas
réplicas dos países, há restaurantes com comidas típicas de cada país. As
docerias são uma graça, a maioria dos doces e sorvetes de palito tem o formato
das orelhinhas do Mickey e são muito gostosos. No Hollywood Studios tem a
famosa Turkey Leg, que é uma coxa de peru enorme (parece a perna de
brontossauro dos Flintstone) assada e gostosa. Nesse parque eu também comi o
melhor hambúrguer dessa viagem. No Magic Kingdom comemos um crepe delicioso e
enorme.
Uma
coisa meio assustadora nesses parques é o quanto você e as crianças são
bombardeados pelo culto ao consumismo.
O tempo todo, a mensagem que você recebe
é consumir, consumir, comprar, comprar, comprar. Uma quantidade enorme de
lojinhas (além daquelas que você entra sem querer, quando sai dos brinquedos),
com um número infinito de lembrancinhas, brinquedos, pelúcias, imãs, bonés,
tigelas, guardanapos... e tudo o mais que você imaginar. Uma pessoa adulta vai
precisar de muito autocontrole por si só e se estiver acompanhada por crianças,
a coisa deve ficar bem complicada. Não que eu não consuma ou não tenha comprado
nada nessas lojas, mas vai um pouco contra meus princípios de sustentabilidade
e de não comprar coisas que você não precisa.
Conheça
mais sobre os parques em http://disneyworld.disney.go.com/pt-br/parks.
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