O Sítio Arqueológico de Machu
Pichu fica a uns 150 km de Cusco, a 2.500 metros de altitude (menos elevado que
Cusco, que está por volta de 3.400 metros). Foi descoberto por acaso em 1911
pelo explorador Hiram Bingham. Acredita-se que a cidade foi um centro de
estudos e de astronomia, mas pouco se sabe ainda sobre sua história ou sobre os
objetivos de os Incas terem construído uma cidade tão isolada nas montanhas.
Machu Pichu nunca foi conquistada pelos espanhóis, ela foi abandonada pelos Incas
e ficou escondida até o século XX.
A melhor época para visitar Machu
Pichu é o inverno, apesar de frio, não chove... é o que eu acreditava, fomos em
julho e pegamos chuva durante todo o passeio, nuvens carregadas e neblina, mas
como disse nosso guia, vimos o lado “mágico” das ruinas. Quanto ao frio, eu
achei que seria pior, mas uma jaqueta e uma bota deram conta suficientemente.
Pegamos o trem para Águas
Calientes na estação de Poroy em Cusco, num sábado chuvoso, por volta das 6
horas da manhã. O trem era o Vistadome da Perurail. Esse trem possui janelas
panorâmicas, de onde é possível observar todo o cenário mágico que se apresenta
pelo caminho. O percurso leva quase 4 horas e para em duas estações antes da
final em Águas Calientes. No trem é servido café da manhã (ida) e jantar
(volta). No café da manhã, serviram
frutas, pães e café, com direito à toalha bordada na mesa e tudo, muito
charmoso.
Trem Vistadome para Machu Pichu e café da manhã |
O tempo estava chuvoso, mas não
ofuscava a beleza daquela paisagem. Passamos pelo Vale Sagrado, margeamos o rio
Urubamba, um dos formadores do Amazonas. Ao longe via-se os topos nevados dos
Andes e várias outras ruinas incas também.
Chegando a Águas Calientes,
tomamos um ônibus para subir até Machu Pichu. E aqui começou uma aventura meio assustadora.
A estrada que leva até a entrada do parque é sinuosa, de terra, sobe margeando
a montanha e estava chovendo, o motorista (creio que por conhecer muito bem o
caminho), dirigia bem mais rápido do que eu acharia seguro para aquela
situação, (e ele nem perguntou se queríamos com ou sem emoção!). Era melhor nem
olhar pela janela. Mas no final, tudo valeu a pena.
Durante todo o percurso nas
ruinas, que durou umas duas horas e meia, tivemos a companhia de um guia, que
foi explicando tudo sem parar. Fazer esse tipo de passeio com guia tem dois
lados: o bom, porque você conhece o principal e tem as explicações sobre essas
construções, além de ter a parte burocrática de compra de tickets e traslados
resolvidos; e o ruim, porque não consegue ver o que você quer, o passeio é
rápido e corrido. Eu queria parar uns minutos ao menos simplesmente para
contemplar tudo aquilo. Outra coisa, duas horas é pouco tempo, são necessárias
umas três ou quatro horas pelo menos para curtir o local. Se eu voltar lá um
dia, quero ficar sem guia.
É, estava chovendo! |
DICA: se puder vá sem o guia e
demore-se quantas horas for necessário.
Mas, não estou reclamando, ver todas
aquelas construções foi uma das maiores emoções da minha vida. Todo mundo
precisa ir para Machu Pichu um dia na vida pelo menos. Os terraços, as
construções feitas de pedras com emendas perfeitas, os templos, as lhamas
espalhadas (que foram introduzidas no parque para manter a grama aparada), tudo
lindo.
Pegamos novamente o
ônibus-aventura e voltamos para almoçar em Águas Calientes e, claro, passar
numa feirinha de artesanato, com bolsas, blusas e lembrancinhas de todo tipo.
Pegamos o trem de volta em torno
das 16 horas.
Chegamos a Cusco já tarde da
noite. E a chuva continuava...
Saiba mais em: https://www.perurail.com/es/vistadome
Oi Cristiana, tudo bem?
ResponderExcluirnossa o clima não estava favorável mas que bom que gosto da cidade perdida dos incas. com certeza tem que voltar ao Peru e conhecer muito melhor Machu Picchu.
até eu mesmo posso ser seu guia personal kkkkk
abraços Cristina.