Nossa segunda visita ao Peru
limitou-se a conhecer Lima e seus arredores. Fomos por conta e fizemos um bom
planejamento então sabíamos o que queríamos ver em cada dia.
O clima de Lima é seco,
praticamente não chove, mas na maior parte do tempo está nublado, quase nãos e
vê a cor do céu. Apesar disso, a brisa que vem do mar é muito úmida e fresca e
ajuda bastante a aguentar o calor. Por toda a costa de Lima veem-se placas de
local para evacuação em casos de tsunamis, melhor ficar atentos para saber pra
onde correr!
O trânsito é meio caótico, o que
não deveria surpreender dois paulistas, mas tem algumas peculiaridades:
aparentemente todos os carros estão com pequenas (ou grandes) raladinhas e
amassados, dirige-se meio que a esmo, seta é produto de luxo (infelizmente vejo
essa mesma atitude por aqui em Sampa), é um tanto complicado ser pedestre por
ali, então se você for alugar um carro, tome cuidado dobrado; uma amiga que mora
em Lima disse que prefere não dirigir por lá. Outra peculiaridade, os taxis não
tem preço por bandeirada, você tem que resolver com o motorista antes de entrar
no veículo, ou seja, o trânsito pode ficar parado porque alguém está discutindo
com o motorista qual o valor da corrida e ainda, o motorista pode se recusar a
pegar a corrida, caso não esteja no caminho dele o lugar para onde você está
indo.
Há também um tipo de veículo muito pequeno, de três rodas, parecidos com os “tuc-tucs” asiáticos, mas são motorizados e funcionam como taxis também, os ônibus são feios de se ver e antigos, a maioria está mal conservada... o melhor jeito de se locomover por lá é de taxi mesmo, mas procure pegá-los em pontos determinados, para evitar qualquer problema. Coisas de Lima! Não me interpretem mal, adoro Lima e quero voltar lá mais vezes.
Há também um tipo de veículo muito pequeno, de três rodas, parecidos com os “tuc-tucs” asiáticos, mas são motorizados e funcionam como taxis também, os ônibus são feios de se ver e antigos, a maioria está mal conservada... o melhor jeito de se locomover por lá é de taxi mesmo, mas procure pegá-los em pontos determinados, para evitar qualquer problema. Coisas de Lima! Não me interpretem mal, adoro Lima e quero voltar lá mais vezes.
Uma curiosidade, se você ver pelas ruas ou sítios arqueológicos uns cachorros de porte médio e sem pelos, não se assustem achando que estão doentes, é o cão pelado peruano, uma raça típica local, antiga, que já foi encontrada em ilustrações de artefatos pré incas.
Hotel Four Points by Sheraton |
Ficamos no Hotel Four Points by
Sheraton, no bairro de Miraflores. Excelente hotel, com quarto amplo e
agradável com café da manhã incluído na diária. O hotel possui um restaurante
de comida internacional que funciona para almoço e jantar.
Lima é uma cidade grande, com bairros pouco turísticos, mas Miraflores, onde ficamos é bem bonito, perto do Shopping Larcomar e próximo também do Parque Kennedy, de onde saiam os ônibus da Mirabus para excursões. Mas há bairros pouco turísticos e onde é necessário certo cuidado a mais, porque pode ser perigoso andar por lá.
Shopping Larcomar |
No dia da chegada não fizemos
muito mais do que um reconhecimento da região do hotel, fomos almoçar no Shopping Larcomar e depois até o Pq.
Kennedy onde compramos o passeio para o dia seguinte (sábado), com destino a Cidade Sagrada de Caral.
O passeio de dia inteiro começa
bem cedo, por volta das cinco e meia da manhã porque Caral fica uns 200 km ao norte de Lima, pela rodovia Panamericana
Norte, que vai pelo litoral e tem muitas curvas, por isso a velocidade é baixa,
demorando umas 4 horas para chegar.
A cidade de Caral e suas surpresas: ao fundo um vale verdinho, no meio do deserto. |
Caral é a cidade mais antiga das Américas e a segunda mais antiga
do mundo com mais de 5.000 anos. O sítio arqueológico é bem organizado, fica
numa região desértica, afastada da rodovia e está muito bem preservado. No
local faz-se um tour com guias do parque. O local está sendo escavado e imagino
que ainda vão descobrir coisas incríveis por lá. É lindo... Nesse lugar é
possível ver algumas das surpresas que os sítios arqueológicos do Peru reservam,
estávamos andando pelas ruinas, uma área desértica, e de repente, do topo de
uma colina, vê-se um vale verdinho, usado até hoje para plantações e
abastecimento de água. Na volta para
Lima paramos para almoçar. Chegamos a Lima no final da tarde.
Os templos e construções são
visitados a pé e alguns por ônibus, porque o sítio é grande.
Neste mesmo tour, paramos para
almoçar no Restaurante D’Paso onde fazem um show com cavalos peruanos e músicas
típicas.
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